Acordar, servir o café, abrir uma rede social da vossa preferência e a primeira coisa que lerem ser uma, possível, boca à vossa pessoa.
Eu digo possível, mas sabemos lá.
Enfim. O mais triste é andar agarrado a um fio de ilusão de que as coisa possam voltar ao de antes, mas se a terapeuta serviu para alguma coisa, foi para olhar para trás e identificar os padrões dos possíveis problemas que afinal não são de agora. Desde a ausência daquele ombro amigo ao não existente apoio ou motivação nos nossos interesses.
Claro, ninguém é obrigado a nada e cabe a nós saber gerir expectativas.
Mas se custa? Custa. Porque damos parte de nós durante anos para sermos descartados ao menor vento. As amizades de bom tempo são assim, só estão lá quando faz Sol. Quando ameaça chuva, vão todos a correr para casa. Mesmo se fomos nós a fazer a dança da chuva.
Se custa? Custa. Mas também li uma coisa há uns tempos, que algumas relações são como peças de roupa que deixam de servir. Aí, ou arrumamos no sótão com a vã esperança de algum dia voltar a servir, doamos ou usamos como trapos.
Não obstante, ficam as melhores memórias. Quanto ao closure? Fica este texto para ler daqui a uns anos e ver como as coisas estão.