Dia 5 – Corvo
“Existem corvos brancos?” perguntou uma das crianças na praça.
Anara sorriu, anuiu e preparou-se para contar uma estória, mas estancou as palavras antes de saírem. Tinha de pensar bem, corvos brancos significavam coisas diferentes em culturas diferentes e a uma resposta menos boa iria permanecer com a criança.
Recuperou o que ia dizer e respondeu apenas que um corvo branco significava alguém que era diferente do resto; que não encaixava. Mas isso não significava que não podia voar para longe e ser feliz à sua maneira.
Sim, concluiu, essa seria uma boa moral.
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